Hoje, na final de futebol, Espanha X Alemanha, venceu a Espanha. Acho muito bem que vençam, pois trabalharam para isso, mas é preciso ver que hoje é domingo e amanhã tenho de ACORDAR ás 6 da matina para ir trabalhar!!! E estes gajos não param de fazer barulho!!! E é foguetes, carros a apitar, motas a "roncar", gajos a gritar e a cantar...
Vá, vão todos para Cólon festejar, eu não tenho jornada reduzida e tenho de pôr este país para a frente :p
Parabéns por vencerem, agora deixem-me dormir!!
Sunday, June 29, 2008
Sunday, June 22, 2008
S. João do Porto
S. João do Porto, eremita natural do Porto, ( séc. IX ), viveu a sua vida eremítica na região de Tuy, em frente a Valença, tendo sido sepultado em Tuy. No séc. XVII ainda aí se conservavam as sua relíquias, de grande veneração entre os fieis, que acreditavam que S. João os salvaria das febres. Diz a tradição , que a cabeça de S. João do Porto, foi trazida pela Rainha Mafalda no séc. XII, para a Igreja de São Salvador da Gandra e que parte dessa relíquia teria sido levada para a capela da " Santa Cabeça ", na Igreja de N ª Sra. Da Consolação, na Cidade do Porto. O facto da sua festa se ter celebrado a 24 de Junho talvez explique o facto de ter o seu culto sido absorvido pelo de S. João Baptista, cujo nascimento ocorreu no mesmo dia 24 de Junho e a que o povo dedicou através dos tempos forte devoção e grandes festas, mantendo-se ainda hoje muito viva a tradição das fogueiras de S. João de origem muito antiga, ao mesmo tempo que substituíam as festas pagãs do solstício.
Festas de forte caris popular, o S. João do Porto é uma festa que nasce espontaneamente, nada se encontra combinado, embora a festa se vá preparando discretamente durante o dia, é normalmente depois do jantar, constituído por sardinhas assadas, batatas cozidas e pimentos ou entrecosto e fêveras de porco na brasa, acompanhadas de óptimas saladas , jantar obviamente regado com vinho verde ou cerveja, mais modernamente. Findo o jantar, os grupos de amigos começam a encontrar-se, organizando rusgas de S. João, como são chamadas. As pessoas muniam-se de alhos pôrros e molhos de cidreira , actualmente as armas, são outras, mudaram para martelos de plástico, duros e ruidosos, mas que acabaram por ser bem aceites e hoje já fazem parte da tradição, Há alguns anos atrás, o S. João limitava-se a uma área da cidade que era constituída, pelas Fontaínhas ( Ponto nevrálgico ), R. Alexandre Herculano, Praça da Batalha, R. Santa Catarina, R. Formosa ou R. Fernandes Tomás, R. de Sá da Bandeira, R. Passos Manuel, Praça da Liberdade, Av. dos Aliados, R. dos Clérigos, Praça de Lisboa, e no retorno, subindo-se a R. de S. António, estava praticamente concluído o percurso obrigatório. A par deste percurso, que juntava para cima de meio milhão de pessoas, que tornavam as ruas pejadas de gente, e onde não há atropelos, as zaragatas são de imediato sustidas pelos populares, os beligerantes rapidamente selam a paz com mais um copo e uma pancada de alho pôrro de amizade. O S. João do Porto é uma festa onde ricos e pobres convivem uma noite de inteira fraternidade e onde a festa é constante. Nos bairros, a festa continua e as comissões organizadoras de cada uma mantém o baile animado até altas horas da madrugada. No tempo áureo do alho pôrro quem chegasse ao Porto vindo de fora, estranharia o odor espalhado pela cidade...efectivamente ela cheirava a alho.
Nos dias de hoje, o S. João espalhou-se pela cidade, além do seu palco tradicional, estendeu-se até a Ribeira, ás Praias da Foz , á Boavista e por ai fora. Vai as discotecas, aos pubs e bons restaurantes. Tornou-se mais cosmopolita e em alguns casos mais selectivo . Modernizou-se, sofisticou-se e de certa forma, acompanhou os tempos, até penso que se tornou mais jovem.
Mas muita da tradição ainda se mantém: Em barracas ou espalhados pelo chão lá estão os manjericos ( Planta tradicional do S. João ) , as tendas das fogaças, as farturas, o algodão doce, as pipocas, as barracas da sardinha assada e dos comes e bebes. Os matraquilhos, os carroceis, as pistas dos carros. As tendas de venda das louças de barro, das cutelarias, o tiro ao alvo e as tômbolas. Durante toda a noite, centenas de balões são lançados e muito fogo de artificio particular é queimado, pela meia-noite o tradicional fogo de artificio da Câmara Municipal, faz sempre furor pela sua beleza. No fim e já alta madrugada é ver os foliões procurarem as padarias onde o pão acabado de fazer e ainda quentinho vai confortar as barrigas para um merecido descanso.
A História de um Feriado
( Texto original, publicado na Revista Ponto de Encontro de Julho de 2001 )
Os festejos de S. João na cidade do Porto são já seculares e a origem desta tradição cristã remonta mesmo a tempos milenares. Mas foi só no século XX que o 24 de Junho passou a ser feriado municipal na Invicta, proporcionando um merecido dia de folia a milhares de tripeiros. E tudo graças a um decreto republicano e a um referendo aos portuenses, promovido pelo Jornal de Notícias. A história é curiosa e mostra o protagonismo que, já na altura, a Comunicação Social tinha no modus vivendi urbano. Estávamos em Janeiro de 1911 e a República Portuguesa dava os primeiros passos. A monarquia tinha sido destronada apenas três meses antes, com a revolução de 5 de Outubro de 1910. O Governo Provisório da República assumia a governação do país e, desde logo, começava a introduzir mudanças na sociedade portuguesa que espelhavam, muito naturalmente, os ideais da nova ordem republicana. Numa tentativa de implementar a nova ordem junto da população, o Governo Provisório redefiniu os dias feriados em Portugal. Por decreto, a República instituiu como feriados nacionais o 31 de Janeiro (primeira tentativa - falhada - de revolução republicana, em 1891, no Porto), o 5 de Outubro (instauração da República) e o 1º de Dezembro (restauração da independência em 1640), para além do Natal e do Ano Novo. Mas o mesmo decreto impunha, a cada município do país, a escolha de um dia feriado próprio: "As câmaras ou commissões municipaes e entidades que exercem commissões de administração municipal, proporão um dia em cada anno para ser considerado feriado, dentro da area dos respectivos concelhos ou circumscripções, escolhendo-os d'entre os que representem factos tradicionaes e característicos do município ou circumscripção". E foi com este propósito que a Comissão Administrativa do Município do Porto reuniu a 19 de Janeiro de 1911. Segundo o relato do Jornal de Notícias, o "velho e conceituado republicano, sr. Henrique Pereira d'Oliveira" logo sugeriu a data de 24 de Junho para feriado municipal. O facto não causa espanto. Afinal de contas, o S. João era, já na altura, uma festa com longa tradição na cidade do Porto. A primeira alusão aos festejos populares data já do século XIV, pela mão do famoso cronista do reino, Fernão Lopes. Em 1851, os jornais relatavam a presença de cerca de 25 mil pessoas nos festejos sanjoaninos entre os Clérigos e a Rua de Santo António e, em 1910, um concurso hípico integrado nos festejos motivou a presença do infante D. Afonso, tio do rei (a revolução republicana apenas se daria em Outubro).
In http://amen.no.sapo.pt/S.Joao%20do%20Porto.htm
St. António de Lisboa
O casamenteiro dos alfacinhas
Disputado por Pádua e por Lisboa, o Doutor da Igreja, como foi reconhecido pelo Papa Pio XII, transformou-se no santo mais popular da capital portuguesa, figurando ao lado do patrono oficial da cidade, S. Vicente. Conhecido em Itália apenas como O Santo, para os portugueses e muito especialmente para os alfacinhas, ele é o Santo António de Lisboa, vulgo o santo casamenteiro. Protector dos namorados e conciliador de arrufos, é sob a sua benção que, este ano, uma vez mais, 16 casais vão dar o nó, nos Casamentos de Santo António.
Santo António é, sem dúvida, um símbolo fantástico do coração do povo. Não se sabe bem porquê, mas o certo é que o franciscano se tornou para as gentes portuguesas num milagreiro infalível, “uma espécie de remédio para tudo”, conforme o caracterizou o conhecido olisipógrafo Appio Sottomayor, numa das muitas crónicas que publicou no nosso jornal sobre o mais popular dos santos populares.
O mais popular
E então os lisboetas, esses, entronizaram o santo, na verdadeira acepção da palavra, e colocaram-no em nichos um pouco por todo o bairro da Sé, onde Fernando/António nasceu há 804 anos. Isto para não falar mesmo dos tronos de Santo António, que se espalham pelos portais das estreitas ruelas da Sé, do Castelo e de Alfama, durante as festas populares da cidade, qual deles o mais rico e o mais sui generis, e que constituem um tributo ao santo da cidade.
“Um tostãozinho pró Santo António!”
Fernando Martins de Bulhões, nascido em Lisboa em 1195, a dois passos da catedral, onde foi baptizado, passou a maior parte da sua curta vida na capital portuguesa - morreria em Pádua com 36 anos -, tendo aqui estudado e sido ordenado.
Canonizado um ano depois da sua morte, reza a lenda que o povo quis mostrar, desde logo, a Santo António a sua imensa devoção, mandando construir uma capela no lugar da sua casa natal.
O rei D. João II, já no século XV, determinou que fosse construída nesse mesmo local uma igreja, a qual viria a ser totalmente destruída aquando do terramoto de 1755.
à sua reconstrução foi financiada por subscrição pública e, por isso, as crianças da cidade montaram pequenas bancas na rua com uma imagem do franciscano, pedindo “um tostãozinho pró Santo António!”, uma tradição que ainda hoje perdura, por altura do dia 13 de Junho, data em que o patrono de Lisboa morreu.
A igreja que se ergue ao lado da Sé foi construída, no século XVIII, a partir de um projecto do arquitecto Mateus Vicente.
(Edite Esteves, Jornal A Capital, 2 de Abril de 1999)
Santo António
O Santo de Lisboa
Para falar verdade, o santo padroeiro de Lisboa é São Vicente. Mas, no coração dos lisboetas, é Santo António quem mais ordena. Ele é o santo casamenteiro, sempre associado à cidade que o viu nascer. Que importa, afinal, se passou os últimos anos da sua vida em Pádua. Para nós, Santo António... é o Santo de Lisboa.
De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.
Em Lisboa, existem a Igreja e o Museu de Santo António, no local onde se acredita que o santo nasceu.
Festas e tradições
O mês de Junho é, em Portugal, o mês dos Santos Populares. S. João, S. Pedro e, claro, S. António, em Lisboa. A 13 de Junho, a cidade pára. Na véspera, a cidade dançou, divertiu-se, leu pregões, cheirou mangericos, comeu sardinha assada.
Lisboa orgulha-se do seu santo e da tradição. São os bairros mais populares os que mais importância dão ao seu santo. É aí que a velha Olissipo se afirma, que a tradição enobrece.
O castelo e Alfama vestem-se para receber o Santo, entre marchas e fitas coloridas.
Nos largos onde desembocam as pequenas vielas e as íngremes escadarias, nascem esplanadas com sardinha assada, fitas coloridas e música de arraial. É um dos lados mais pitorescos de Lisboa, à noite, onde velhos e novos se juntam em alegre paródia. Os primeiros brindando à tradição; os segundos, porque qualquer razão é boa para brindar e dançar.
In http://www.cm-lisboa.pt
Disputado por Pádua e por Lisboa, o Doutor da Igreja, como foi reconhecido pelo Papa Pio XII, transformou-se no santo mais popular da capital portuguesa, figurando ao lado do patrono oficial da cidade, S. Vicente. Conhecido em Itália apenas como O Santo, para os portugueses e muito especialmente para os alfacinhas, ele é o Santo António de Lisboa, vulgo o santo casamenteiro. Protector dos namorados e conciliador de arrufos, é sob a sua benção que, este ano, uma vez mais, 16 casais vão dar o nó, nos Casamentos de Santo António.
Santo António é, sem dúvida, um símbolo fantástico do coração do povo. Não se sabe bem porquê, mas o certo é que o franciscano se tornou para as gentes portuguesas num milagreiro infalível, “uma espécie de remédio para tudo”, conforme o caracterizou o conhecido olisipógrafo Appio Sottomayor, numa das muitas crónicas que publicou no nosso jornal sobre o mais popular dos santos populares.
O mais popular
E então os lisboetas, esses, entronizaram o santo, na verdadeira acepção da palavra, e colocaram-no em nichos um pouco por todo o bairro da Sé, onde Fernando/António nasceu há 804 anos. Isto para não falar mesmo dos tronos de Santo António, que se espalham pelos portais das estreitas ruelas da Sé, do Castelo e de Alfama, durante as festas populares da cidade, qual deles o mais rico e o mais sui generis, e que constituem um tributo ao santo da cidade.
“Um tostãozinho pró Santo António!”
Fernando Martins de Bulhões, nascido em Lisboa em 1195, a dois passos da catedral, onde foi baptizado, passou a maior parte da sua curta vida na capital portuguesa - morreria em Pádua com 36 anos -, tendo aqui estudado e sido ordenado.
Canonizado um ano depois da sua morte, reza a lenda que o povo quis mostrar, desde logo, a Santo António a sua imensa devoção, mandando construir uma capela no lugar da sua casa natal.
O rei D. João II, já no século XV, determinou que fosse construída nesse mesmo local uma igreja, a qual viria a ser totalmente destruída aquando do terramoto de 1755.
à sua reconstrução foi financiada por subscrição pública e, por isso, as crianças da cidade montaram pequenas bancas na rua com uma imagem do franciscano, pedindo “um tostãozinho pró Santo António!”, uma tradição que ainda hoje perdura, por altura do dia 13 de Junho, data em que o patrono de Lisboa morreu.
A igreja que se ergue ao lado da Sé foi construída, no século XVIII, a partir de um projecto do arquitecto Mateus Vicente.
(Edite Esteves, Jornal A Capital, 2 de Abril de 1999)
Santo António
O Santo de Lisboa
Para falar verdade, o santo padroeiro de Lisboa é São Vicente. Mas, no coração dos lisboetas, é Santo António quem mais ordena. Ele é o santo casamenteiro, sempre associado à cidade que o viu nascer. Que importa, afinal, se passou os últimos anos da sua vida em Pádua. Para nós, Santo António... é o Santo de Lisboa.
De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.
Em Lisboa, existem a Igreja e o Museu de Santo António, no local onde se acredita que o santo nasceu.
Festas e tradições
O mês de Junho é, em Portugal, o mês dos Santos Populares. S. João, S. Pedro e, claro, S. António, em Lisboa. A 13 de Junho, a cidade pára. Na véspera, a cidade dançou, divertiu-se, leu pregões, cheirou mangericos, comeu sardinha assada.
Lisboa orgulha-se do seu santo e da tradição. São os bairros mais populares os que mais importância dão ao seu santo. É aí que a velha Olissipo se afirma, que a tradição enobrece.
O castelo e Alfama vestem-se para receber o Santo, entre marchas e fitas coloridas.
Nos largos onde desembocam as pequenas vielas e as íngremes escadarias, nascem esplanadas com sardinha assada, fitas coloridas e música de arraial. É um dos lados mais pitorescos de Lisboa, à noite, onde velhos e novos se juntam em alegre paródia. Os primeiros brindando à tradição; os segundos, porque qualquer razão é boa para brindar e dançar.
In http://www.cm-lisboa.pt
Wednesday, June 18, 2008
A Aranha
A ARANHA do meu destino
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.
Fernando Pessoa
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.
Fernando Pessoa
Tuesday, June 17, 2008
Monday, June 16, 2008
BODIES - The Exhibition
Hoje fui ver a exposição BODIES - The Exhibition que está até dia 15 de Julho aqui em Madrid.
O estudo da anatomia humana funcionou sempre sobre um princípio básico: Ver é Saber. E é baseado no ver que esta exposição é feita. Podemos ver como funcionam os músculos quando estamos a fazer esforços ou quando simplesmente estamos sentados, podemos ver a diferença entre um pulmão saudável e outro que não está saudável, ver o coração e como funciona, a pele, um embrião e a sua evolução, o sistema respiratório, os ossos, enfim conseguimos ver tudo e ter uma ideia de como funciona o nosso corpo humano.
Esta expoisção serve para que as pessoas tenham uma ideia do que temos debaixo da pele – como o corpo funciona, do que necessita para sobreviver, o que o destrói, o que o reanima.
O mais surpreedente nisto tudo é que foram utilizados corpos verdadeiros, e isto foi feito através do seguinte processo:
1. Um espécime humano é preservado temporariamente para parar a decomposição.
2. O espécime é dissecado para apresentar sistemas e estruturas específicos.
3. A dissecção é imersa em acetona para evacuar toda a água do corpo.
4. Desidratado, o espécime é colocado num banho de polímero de silicone e selado numa câmara em vácuo.
5. Em vácuo, a acetona sai do corpo em forma de gás e é substituída pelo polímero de silicone até ao mais profundo nível celular.
6. O polímero de silicone endurece com a cura.
7. O espécime preservado permanentemente, com a estrutura intacta, está preparado para ser examinado e estudado.
Gostei bastante de ver e aprendi um pouco mais ácerca de como funciona o corpo humano, entre as aulas de ciências e o que vi ali, tudo junto dá para perceber bastante como esta máquina funciona.
O site, para quem quer ver a exposição em Madrid é: http://www.bodiesspain.com/Home/tabid/36/Default.aspx
e o site oficial: http://www.bodiestheexhibition.com/bodies.html
Aconselho, a quem tiver oportunidade, de ver esta exposição pois podem aprender um pouco mais e ver como funciona o nosso corpo por dentro.
O estudo da anatomia humana funcionou sempre sobre um princípio básico: Ver é Saber. E é baseado no ver que esta exposição é feita. Podemos ver como funcionam os músculos quando estamos a fazer esforços ou quando simplesmente estamos sentados, podemos ver a diferença entre um pulmão saudável e outro que não está saudável, ver o coração e como funciona, a pele, um embrião e a sua evolução, o sistema respiratório, os ossos, enfim conseguimos ver tudo e ter uma ideia de como funciona o nosso corpo humano.
Esta expoisção serve para que as pessoas tenham uma ideia do que temos debaixo da pele – como o corpo funciona, do que necessita para sobreviver, o que o destrói, o que o reanima.
O mais surpreedente nisto tudo é que foram utilizados corpos verdadeiros, e isto foi feito através do seguinte processo:
1. Um espécime humano é preservado temporariamente para parar a decomposição.
2. O espécime é dissecado para apresentar sistemas e estruturas específicos.
3. A dissecção é imersa em acetona para evacuar toda a água do corpo.
4. Desidratado, o espécime é colocado num banho de polímero de silicone e selado numa câmara em vácuo.
5. Em vácuo, a acetona sai do corpo em forma de gás e é substituída pelo polímero de silicone até ao mais profundo nível celular.
6. O polímero de silicone endurece com a cura.
7. O espécime preservado permanentemente, com a estrutura intacta, está preparado para ser examinado e estudado.
Gostei bastante de ver e aprendi um pouco mais ácerca de como funciona o corpo humano, entre as aulas de ciências e o que vi ali, tudo junto dá para perceber bastante como esta máquina funciona.
O site, para quem quer ver a exposição em Madrid é: http://www.bodiesspain.com/Home/tabid/36/Default.aspx
e o site oficial: http://www.bodiestheexhibition.com/bodies.html
Aconselho, a quem tiver oportunidade, de ver esta exposição pois podem aprender um pouco mais e ver como funciona o nosso corpo por dentro.
Sunday, June 15, 2008
Tuesday, June 10, 2008
Avisos na Paróquia...
Quem frequenta a igreja habitualmente, já deve ter reparado que, à entrada, há quase sempre um painel onde se afixam cartazes, informaçöes e avisos. A lista que se segue é um conjunto desses "avisos à comunidade" que, por descuido ou por outra razäo qualquer, resultaram engraçados:
- Para quem tiver filhos e não o saiba, temos um espaço preparado para as crianças.
- O torneio de basquetebol das paróquias continua com o jogo de quarta-feira à tarde: Vinde animar-nos para derrotarmos Cristo-Rei!
- O pároco acenderá a sua vela na que está sobre o altar. O diácono acenderá a sua na vela do pároco e, rodando, acenderá um a um todos os fiéis da primeira fila.
- O custo da participação na reunião sobre "Oração e jejum" inclui as refeições.
- Sexta-feira, às sete da tarde, as crianças do oratório representarão "Hamlet", de Shakespeare, no salão da igreja. A comunidade está convidada a tomar parte nesta tragédia.
- Estimadas senhoras: não esqueçais a venda de beneficiência! É uma boa maneira de se livrarem das coisas inúteis que estorvam em casa. Trazei os vossos maridos.
- O coro dos maiores de sessenta anos dissolver-se-á durante todo o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.
- Quinta-feira, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Pede-se a todas as senhoras que queiram passar a fazer parte do grupo das mães que se dirijam ao pároco, no seu cartório paroquial.
- Tema da catequese de hoje: "Jesus caminha sobre as águas". A catequese de amanhä: "À procura de Jesus".
- Para quem tiver filhos e não o saiba, temos um espaço preparado para as crianças.
- O torneio de basquetebol das paróquias continua com o jogo de quarta-feira à tarde: Vinde animar-nos para derrotarmos Cristo-Rei!
- O pároco acenderá a sua vela na que está sobre o altar. O diácono acenderá a sua na vela do pároco e, rodando, acenderá um a um todos os fiéis da primeira fila.
- O custo da participação na reunião sobre "Oração e jejum" inclui as refeições.
- Sexta-feira, às sete da tarde, as crianças do oratório representarão "Hamlet", de Shakespeare, no salão da igreja. A comunidade está convidada a tomar parte nesta tragédia.
- Estimadas senhoras: não esqueçais a venda de beneficiência! É uma boa maneira de se livrarem das coisas inúteis que estorvam em casa. Trazei os vossos maridos.
- O coro dos maiores de sessenta anos dissolver-se-á durante todo o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.
- Quinta-feira, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Pede-se a todas as senhoras que queiram passar a fazer parte do grupo das mães que se dirijam ao pároco, no seu cartório paroquial.
- Tema da catequese de hoje: "Jesus caminha sobre as águas". A catequese de amanhä: "À procura de Jesus".
10 de Junho - Dia de Portugal
Dia 10 de Junho é, oficialmente, Dia de Portugal, de Camões, e das Comunidades Portuguesas. A data do falecimento de Luís Vaz de Camões em 1580 é utilizada para relembrar os feitos passados e condecorar heróis.
Aqui fica a explicação deste grande feriado:
"O dia 10 de Junho de cada ano serve para lembrar-nos, que pertencemos a uma grande Nação, pioneira na expansão marítima europeia, iniciada em 1415 com a conquista de Ceuta, prosseguida com as sucessivas descobertas da Madeira, Açores, e depois de dobrado o cabo Bojador, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, e Angola. Continuando o grande Vasco da Gama, até à Índia; e Pedro Álvares Cabral achando o Brasil.
O dia 10 de Junho de cada ano serve para homenagear, igualmente, o maior poeta português, Luís Vaz de Camões, autor de: Os Lusíadas, onde o poeta nos define como descendentes dos Lusitanos, recuando assim, cerca de 1500 anos ao berço de Portugal em Guimarães. Não é por acaso que Camões define o berço de Portugal, muito antes e muito mais ao sul: a Lusitânia do tempo dos romanos, no século V a.C. onde habitava o povo da Ocidental Praia Lusitana."
in http://antoniocanas.blogspot.com/2007/06/dia-de-portugal-de-cames-e-das.html
Sunday, June 8, 2008
PhotoEspaña2008
PhotoEspaña é um dos maiores foros internacionais de fotografia onde estão presentes os nomes mais conceituados da história da fotografia. Este festival é possível graças ao apoio de empresas privadas e instituições públicas como o Ministério da Cultura, a Comunidade de Madrid e o Ayuntamiento de Madrid.
As exposições estão repartidas em 61 espaços expositores entre museus, galerías, centros de arte e salas de exposições de Madrid, Cuenca e Portugal.
Já fui visitar duas delas e adorei cada foto que vi. Estão realmente muito bem pensadas e têm fotos impressionantes.
A primeira que vi, situa-se junto da minha casa, na Sala de Exposições do BBVA, en AZCA. É de Bill Brandt e intitula-se "The Home". Centra-se no início da revolução industrial de Inglaterra, num período que vai desde os finais dos anos 30 até finais da década de 40. Tem fotos de famílias de classes distintas e que vivem também em zonas distintas da cidade. É impressionante ver as diferenças que há entre elas.
Também tem fotografias de crianças cujo espaço onde brincavam era a própria rua, sem o supervisionamento de um adulto, o que acabava por se tornar num espaço perigoso e ele próprio falava disso em diversos artigos.
A outra que vi que é também impressionante, e que de entre as duas, foi a que mais gostei, é a de W. Eugene Smith. Esta está presente no Teatro Fernán Gómez em Colon e intitula-se "More Real than Reality". Tem realmente fotos inesquecíveis e muitas delas famosas e já muito vistas pelas pessoas, o que não deixa de ser interessante, porque estão realmente fantásticas. Aqui estão representados os seus trabalhos mais importantes: Country Doctor, Nurse Midwife, A Man of Mercy, Spanish Village (estas sob alçada da revista Life), Pittsburgh e Minamata (estas por sua conta).
São realmente muito boas e aconselho a que vejam pois mostram a realidade tal como ela era na altura.
Se tiverem oportunidade de verem aconselho vivamente, já que as entradas são grátis e estão todas em sitios onde é muito fácil chegar. Se conseguir vou visitar todas elas ;)
Para mais informações: http://www.phedigital.com/festival
As exposições estão repartidas em 61 espaços expositores entre museus, galerías, centros de arte e salas de exposições de Madrid, Cuenca e Portugal.
Já fui visitar duas delas e adorei cada foto que vi. Estão realmente muito bem pensadas e têm fotos impressionantes.
A primeira que vi, situa-se junto da minha casa, na Sala de Exposições do BBVA, en AZCA. É de Bill Brandt e intitula-se "The Home". Centra-se no início da revolução industrial de Inglaterra, num período que vai desde os finais dos anos 30 até finais da década de 40. Tem fotos de famílias de classes distintas e que vivem também em zonas distintas da cidade. É impressionante ver as diferenças que há entre elas.
Também tem fotografias de crianças cujo espaço onde brincavam era a própria rua, sem o supervisionamento de um adulto, o que acabava por se tornar num espaço perigoso e ele próprio falava disso em diversos artigos.
A outra que vi que é também impressionante, e que de entre as duas, foi a que mais gostei, é a de W. Eugene Smith. Esta está presente no Teatro Fernán Gómez em Colon e intitula-se "More Real than Reality". Tem realmente fotos inesquecíveis e muitas delas famosas e já muito vistas pelas pessoas, o que não deixa de ser interessante, porque estão realmente fantásticas. Aqui estão representados os seus trabalhos mais importantes: Country Doctor, Nurse Midwife, A Man of Mercy, Spanish Village (estas sob alçada da revista Life), Pittsburgh e Minamata (estas por sua conta).
São realmente muito boas e aconselho a que vejam pois mostram a realidade tal como ela era na altura.
Se tiverem oportunidade de verem aconselho vivamente, já que as entradas são grátis e estão todas em sitios onde é muito fácil chegar. Se conseguir vou visitar todas elas ;)
Para mais informações: http://www.phedigital.com/festival
Saturday, June 7, 2008
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
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