Thursday, November 29, 2007
Começou a época natalícia
Lá começou mais uma época natalícia...ñ aquela que as criancinhas se portam melhor para receberem as prendas que vão pedir ao pai Natal, nem aquela em que as pessoas já estão a pensar que doces vão fazer, nem aquela que as pessoas esperavam para sair á rua e ver as luzes e as decorações de Natal e muito menos aquela em que uma pessoa se torna solidária e dá o que ñ precisa, e talvez um pouco mais, aos mais necessitados. É aquela época em que as criancinhas estão aos berros nos centros comerciais a exigirem isto e aquilo, aquela em que as pessoas andam a correr stressadas para poderem encomendar os bolos que já começam a escassear e a ñ conseguir encomendas nas melhores pastelarias, aquela época em que de repente todas as associações se lembraram de tocar nos corações e nas carteiras das pessoas (e quando digo todas, são TODAS mesmo), aquela época em que todas as pessoas pegam no carro e correm para os centros comerciais para fazerem as compras de Natal (normalmente é na última semana ou vésperas de Natal como bom tuga que se preze) e é praticamente impossível andar nas estradas e muito menos nos centros comerciais pois ñ há espaço nem para respirar quase, aquela época que as pessoas andam aos empurrões nas ruas e ñ tem nem tempo para olhar as belas luzes e árvores de Natal que estão espalhadas por todo o lado, aquela época que as pessoas se endividam até ao pescoço só para poderem oferecer prendas a toda a gente...
Por mim, já há muito que o Natal é para as crianças, prendas só para elas e para os mais chegados, os outros, uma pequena lembrança. Sim porque ñ é só nesta época que temos de nos lembrar das pessoas, existem 365 dias ao ano para o pdermos demonstrar, por isso ñ sei porque todos se lembram uns dos outros só nesta altura do ano.
Adoro a Baixa Lisboeta no Natal, para mim sempre será um sítio mágico! Adoro as luzes e a árvore de Natal que lá colocam...para mim será sempre um ponto de referência nesta época. Penso é que as pessoas têm cada vez menos espírito natalício e mais espírito consumista.
Tive a infeliz ideia de querer nascer neste dia, para a minha mãe, para os médicos que estavam de banco e para mim mesma...Natal já foi bonito mas ultimamente, para mim, está a perder a beleza e a magia de otrora. Sim, tenho a mentalidade dos antigos, mas ninguém me tira aquela época em que ía para a cozinha junto com a minha irmã, ajudar a nossa mãe a fazer as famosas e deliciosas velhozes de joelho, a época em que adorava enfeitar a árvore de Natal e fazer o presépio e colocar a botinha
junto da árvore para no outro dia ver o que me esperava...claro que sei que o pai natal ñ existe mas vou sempre fazer o mesmo. Pôr as prendas debaixo da árvore com a botinha e abrir na manhá de dia 25. É uma tradição que sempre gostei e sempre o vou fazer.
Cirque du Soleil: Delirium
Em Portugal está esgotado...façam como eu e venham ver o espectaculo a Madrid :p
O Cirque du Soleil, conhecido em todo o mundo pelas fabulosas produções, vem pela primeira vez a Portugal. Se o circo é o maior espectáculo do mundo, o Cirque du Soleil é um "delirium". Na arena do Pavilhão Atlântico, Lisboa, entre 28 de Novembro e 2 de Dezembro.
"Delirium eleva a música até à dimensão do movimento". É assim que a organização define a experiência. A música é o centro de todo um conjunto de performances que têm na criatividade o mandamento principal. Entrar na tenda desta criação de Michel Lemieux e Victor Pilon significa dar o primeiro passo para uma viagem inesquecível por ritmos alucinantes e por cenários fantásticos, que transportam o espectador para um lugar a meio caminho entre as possibilidades infinitas da imaginação e a aura surreal e imprevisível dos sonhos.
Nascido no Canadá há mais de vinte anos, o colectivo liderado por Guy Laliberté é conhecido como precursor do movimento do novo circo. Recolhe os mais diversos elementos culturais e funde-os num grande caldeirão de cor e texturas. Recusando trabalhar com animais, vira o foco para mais de 30 artistas internacionais, que têm a tarefa de ilustrar e fazer correr a uma história que é contada - em palavra, música, imagem e movimento - ao longo de todo o espectáculo.
PUBLICO.PT
O Cirque du Soleil, conhecido em todo o mundo pelas fabulosas produções, vem pela primeira vez a Portugal. Se o circo é o maior espectáculo do mundo, o Cirque du Soleil é um "delirium". Na arena do Pavilhão Atlântico, Lisboa, entre 28 de Novembro e 2 de Dezembro.
"Delirium eleva a música até à dimensão do movimento". É assim que a organização define a experiência. A música é o centro de todo um conjunto de performances que têm na criatividade o mandamento principal. Entrar na tenda desta criação de Michel Lemieux e Victor Pilon significa dar o primeiro passo para uma viagem inesquecível por ritmos alucinantes e por cenários fantásticos, que transportam o espectador para um lugar a meio caminho entre as possibilidades infinitas da imaginação e a aura surreal e imprevisível dos sonhos.
Nascido no Canadá há mais de vinte anos, o colectivo liderado por Guy Laliberté é conhecido como precursor do movimento do novo circo. Recolhe os mais diversos elementos culturais e funde-os num grande caldeirão de cor e texturas. Recusando trabalhar com animais, vira o foco para mais de 30 artistas internacionais, que têm a tarefa de ilustrar e fazer correr a uma história que é contada - em palavra, música, imagem e movimento - ao longo de todo o espectáculo.
PUBLICO.PT
Wednesday, November 28, 2007
Caixa automático: Portugal tem 2ª maior rede europeia de ATM
A Espanha lidera o ranking da União Europeia em número de ATM (caixas tipo Multibanco) por cada 100 mil habitantes, enquanto Portugal detém a 2ª maior rede europeia em termos relativos, indicam dados de 2005 publicados esta terça-feira num relatório do Eurostat com «factos e números» relacionados com consumidores da União Europeia.
A Espanha, com 125 ATM (Automatic Teller Machines) por cada 100 mil habitantes, e Portugal com uma densidade de 107 máquinas/100.000 pessoas, contrastam no topo da lista com o outro extremo, onde figuram a República Checa (23/100.000) e Roménia e Polónia, ambas disponibilizando 20 ATM por cada 100 mil consumidores.
Ainda, segundo relatório do gabinete europeu de estatística, cerca de metade dos europeus (49% dos inquiridos) preferem pagar em dinheiro compras de valor igual ou superior a 100 euros, enquanto 36% preferem pagar a factura com cartão de crédito, 7% preferem liquidar por cheque e outros cinco 5% fazem-no por transferência bancária ou vale postal.
Em Portugal, 53% preferem pagar as despesas (de valor igual ou acima de 100 euros) em dinheiro, seguindo-se o cartão de crédito, meio mais utilizado por 36% dos inquiridos.
Os países com maior predisposição para pagar em dinheiro são a Grécia (95% dos consumidores), Polónia (75%), e Chipre (70%). Enquanto a preferência pela utilização do cartão de crédito é mais evidente na Suécia (62% dos consumidores), Holanda (61%) e Luxemburgo.
in diariodigital.sapo.pt
A Espanha, com 125 ATM (Automatic Teller Machines) por cada 100 mil habitantes, e Portugal com uma densidade de 107 máquinas/100.000 pessoas, contrastam no topo da lista com o outro extremo, onde figuram a República Checa (23/100.000) e Roménia e Polónia, ambas disponibilizando 20 ATM por cada 100 mil consumidores.
Ainda, segundo relatório do gabinete europeu de estatística, cerca de metade dos europeus (49% dos inquiridos) preferem pagar em dinheiro compras de valor igual ou superior a 100 euros, enquanto 36% preferem pagar a factura com cartão de crédito, 7% preferem liquidar por cheque e outros cinco 5% fazem-no por transferência bancária ou vale postal.
Em Portugal, 53% preferem pagar as despesas (de valor igual ou acima de 100 euros) em dinheiro, seguindo-se o cartão de crédito, meio mais utilizado por 36% dos inquiridos.
Os países com maior predisposição para pagar em dinheiro são a Grécia (95% dos consumidores), Polónia (75%), e Chipre (70%). Enquanto a preferência pela utilização do cartão de crédito é mais evidente na Suécia (62% dos consumidores), Holanda (61%) e Luxemburgo.
in diariodigital.sapo.pt
Tuesday, November 27, 2007
Anedota inocente
Um velhinho tinha que fazer um espermograma.
Foi à farmácia e comprou um frasquinho.
Chegou a casa, foi à casa de banho e tentou com a mão direita, tentou com a esquerda e até com as duas, e nada.
Então, chamou a sua mulher. Ela tentou com a mão direita, tentou com a esquerda, com as duas e até com a boca e também não conseguiu.
Não vendo outra opção, ela chamou a vizinha.
Esta, querendo ajudar, mesmo bastante constrangida, tentou com a direita, com a esquerda, com as duas mãos, e muito sem graça, pediu licença e tentou com a boca, mas não obteve sucesso!
A vizinha, não se dando por vencida, chamou a filha que tinha 18 aninhos, que era a menina mais encantadora do bairro.
E mais uma vez repetiram-se as tentativas... uma mão, outra, as duas,
boquinha, mas... não conseguiu..... Ahhhhh...
O velhinho triste, de cabeça baixa, voltou à farmácia e devolveu o
frasquinho e disse:
- Dá para o senhor me dar outro fraquinho? É que lá em casa ninguém conseguiu abrir este!!!
Foi à farmácia e comprou um frasquinho.
Chegou a casa, foi à casa de banho e tentou com a mão direita, tentou com a esquerda e até com as duas, e nada.
Então, chamou a sua mulher. Ela tentou com a mão direita, tentou com a esquerda, com as duas e até com a boca e também não conseguiu.
Não vendo outra opção, ela chamou a vizinha.
Esta, querendo ajudar, mesmo bastante constrangida, tentou com a direita, com a esquerda, com as duas mãos, e muito sem graça, pediu licença e tentou com a boca, mas não obteve sucesso!
A vizinha, não se dando por vencida, chamou a filha que tinha 18 aninhos, que era a menina mais encantadora do bairro.
E mais uma vez repetiram-se as tentativas... uma mão, outra, as duas,
boquinha, mas... não conseguiu..... Ahhhhh...
O velhinho triste, de cabeça baixa, voltou à farmácia e devolveu o
frasquinho e disse:
- Dá para o senhor me dar outro fraquinho? É que lá em casa ninguém conseguiu abrir este!!!
Uma música portuguesa muito bonita...
Mafalda Veiga
Cada Lugar Teu
Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Cada Lugar Teu
Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Monday, November 26, 2007
Geração IKEA
Aqui em Madrid estou a viver a geração IKEA! Por experiência própria, todas as casas alugadas são "recheadas" com móveis e acessórios do IKEA! Sim, quem já passou por 6 casas aqui em Madrid, que o diga! E tem uma razão de ser. As casas ou quartos são alugadas a pessoal que vem de fora (do país e da própria Espanha) e fica um determinado tempo. Muitas dessas pessoas encontram casas vazias que acabam por encher com coisas do IKEA por ser mais barato. Vendo bem a coisa, se uma pessoa tem uma casa para alugar, lógico que ñ vai pôr nela coisas muito caras, pois a maior parte das vezes ñ conhecem as pessoas que vão habitar na sua casa. Vendo bem a coisa, o IKEA tem coisas bem engraçadas e a um preço acessível, eu própria remodelei o meu quarto com coisas de lá. Enchemos a casa também com algumas coisas que comprámos quando lá fomos e ñ estamos arrependidas. Posso dizer que esta é a geração IKEA, minimalista mas ao mesmo tempo exigente, que procura o conforto a um menor custo.
Friday, November 23, 2007
Pablo Neruda
Este poema é fenomenal! Desculpem lá os Tugas mas tem mesmo de ser na versão original.
Ode al Mar
Aqui en la isla
el mar
y cuánto mar
se sale de sí mismo
a cada rato,
dice que sí, que no,
que no, que no, que no,
dice que si, en azul,
en espuma, en galope,
dice que no, que no.
No puede estarse quieto,
me llamo mar, repite
pegando en una piedra
sin lograr convencerla,
entonces
con siete lenguas verdes
de siete perros verdes,
de siete tigres verdes,
de siete mares verdes,
la recorre, la besa,
la humedece
y se golpea el pecho
repitiendo su nombre.
Oh mar, así te llamas,
oh camarada océano,
no pierdas tiempo y agua,
no te sacudas tanto,
ayúdanos,
somos los pequeñitos
pescadores,
los hombres de la orilla,
tenemos frío y hambre
eres nuestro enemigo,
no golpees tan fuerte,
no grites de ese modo,
abre tu caja verde
y déjanos a todos
en las manos
tu regalo de plata:
el pez de cada día.
Aquí en cada casa
lo queremos
y aunque sea de plata,
de cristal o de luna,
nació para las pobres
cocinas de la tierra.
No lo guardes,
avaro,
corriendo frío como
relámpago mojado
debajo de tus olas.
Ven, ahora,
ábrete
y déjalo
cerca de nuestras manos,
ayúdanos, océano,
padre verde y profundo,
a terminar un día
la pobreza terrestre.
Déjanos
cosechar la infinita
plantación de tus vidas,
tus trigos y tus uvas,
tus bueyes, tus metales,
el esplendor mojado
y el fruto sumergido.
Padre mar, ya sabemos
cómo te llamas, todas
las gaviotas reparten
tu nombre en las arenas:
ahora, pórtate bien,
no sacudas tus crines,
no amenaces a nadie,
no rompas contra el cielo
tu bella dentadura,
déjate por un rato
de gloriosas historias,
danos a cada hombre,
a cada
mujer y a cada niño,
un pez grande o pequeño
cada día.
Sal por todas las calles
del mundo
a repartir pescado
y entonces
grita,
grita
para que te oigan todos
los pobres que trabajan
y digan,
asomando a la boca
de la mina:
"Ahí viene el viejo mar
repartiendo pescado".
Y volverán abajo,
a las tinieblas,
sonriendo, y por las calles
y los bosques
sonreirán los hombres
y la tierra
con sonrisa marina.
Pero
si no lo quieres,
si no te da la gana,
espérate,
espéranos,
lo vamos a pensar,
vamos en primer término
a arreglar los asuntos
humanos,
los más grandes primero,
todos los otros después,
y entonces
entraremos en ti,
cortaremos las olas
con cuchillo de fuego,
en un caballo eléctrico
saltaremos la espuma,
cantando
nos hundiremos
hasta tocar el fondo
de tus entrañas,
un hilo atómico
guardará tu cintura,
plantaremos
en tu jardín profundo
plantas
de cemento y acero,
te amarraremos
pies y manos,
los hombres por tu piel
pasearán escupiendo,
sacándote racimos,
construyéndote arneses,
montándote y domándote
dominándote el alma.
Pero eso será cuando
los hombres
hayamos arreglado
nuestro problema,
el grande,
el gran problema.
Todo lo arreglaremos
poco a poco:
te obligaremos, mar,
te obligaremos, tierra,
a hacer milagros,
porque en nosotros mismos,
en la lucha,
está el pez, está el pan,
está el milagro.
Pablo Neruda
Ode al Mar
Aqui en la isla
el mar
y cuánto mar
se sale de sí mismo
a cada rato,
dice que sí, que no,
que no, que no, que no,
dice que si, en azul,
en espuma, en galope,
dice que no, que no.
No puede estarse quieto,
me llamo mar, repite
pegando en una piedra
sin lograr convencerla,
entonces
con siete lenguas verdes
de siete perros verdes,
de siete tigres verdes,
de siete mares verdes,
la recorre, la besa,
la humedece
y se golpea el pecho
repitiendo su nombre.
Oh mar, así te llamas,
oh camarada océano,
no pierdas tiempo y agua,
no te sacudas tanto,
ayúdanos,
somos los pequeñitos
pescadores,
los hombres de la orilla,
tenemos frío y hambre
eres nuestro enemigo,
no golpees tan fuerte,
no grites de ese modo,
abre tu caja verde
y déjanos a todos
en las manos
tu regalo de plata:
el pez de cada día.
Aquí en cada casa
lo queremos
y aunque sea de plata,
de cristal o de luna,
nació para las pobres
cocinas de la tierra.
No lo guardes,
avaro,
corriendo frío como
relámpago mojado
debajo de tus olas.
Ven, ahora,
ábrete
y déjalo
cerca de nuestras manos,
ayúdanos, océano,
padre verde y profundo,
a terminar un día
la pobreza terrestre.
Déjanos
cosechar la infinita
plantación de tus vidas,
tus trigos y tus uvas,
tus bueyes, tus metales,
el esplendor mojado
y el fruto sumergido.
Padre mar, ya sabemos
cómo te llamas, todas
las gaviotas reparten
tu nombre en las arenas:
ahora, pórtate bien,
no sacudas tus crines,
no amenaces a nadie,
no rompas contra el cielo
tu bella dentadura,
déjate por un rato
de gloriosas historias,
danos a cada hombre,
a cada
mujer y a cada niño,
un pez grande o pequeño
cada día.
Sal por todas las calles
del mundo
a repartir pescado
y entonces
grita,
grita
para que te oigan todos
los pobres que trabajan
y digan,
asomando a la boca
de la mina:
"Ahí viene el viejo mar
repartiendo pescado".
Y volverán abajo,
a las tinieblas,
sonriendo, y por las calles
y los bosques
sonreirán los hombres
y la tierra
con sonrisa marina.
Pero
si no lo quieres,
si no te da la gana,
espérate,
espéranos,
lo vamos a pensar,
vamos en primer término
a arreglar los asuntos
humanos,
los más grandes primero,
todos los otros después,
y entonces
entraremos en ti,
cortaremos las olas
con cuchillo de fuego,
en un caballo eléctrico
saltaremos la espuma,
cantando
nos hundiremos
hasta tocar el fondo
de tus entrañas,
un hilo atómico
guardará tu cintura,
plantaremos
en tu jardín profundo
plantas
de cemento y acero,
te amarraremos
pies y manos,
los hombres por tu piel
pasearán escupiendo,
sacándote racimos,
construyéndote arneses,
montándote y domándote
dominándote el alma.
Pero eso será cuando
los hombres
hayamos arreglado
nuestro problema,
el grande,
el gran problema.
Todo lo arreglaremos
poco a poco:
te obligaremos, mar,
te obligaremos, tierra,
a hacer milagros,
porque en nosotros mismos,
en la lucha,
está el pez, está el pan,
está el milagro.
Pablo Neruda
Thursday, November 22, 2007
Bela asneira...
Wednesday, November 21, 2007
Fácil de Entender
Uma música dos The Gift que gosto muito...
The Gift - Fácil De Entender
Fácil de Entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
The Gift - Fácil De Entender
Fácil de Entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
Longe
Ás vezes é muito complicado estar longe de tudo e de todos. Uma pessoa sai do seu país para ver se consegue melhores condiçoes de vida mas depois quando estamos longe vemos que há tanta coisa que nos faz falta. Os amigos, a família, as nossas pequenas coisas tais como a nossa praia, os nossos passeios, a nossa cidade, enfim, uma série de coisas que só depois de estarmos longe começamos a dar valor.
É óptimo para conhecer outros países, outras culturas, outras formas de trabalhar, mas o bichinho da saudade está sempre presente.
É óptimo para conhecer outros países, outras culturas, outras formas de trabalhar, mas o bichinho da saudade está sempre presente.
Tuesday, November 20, 2007
De passagem
Estamos todos de passagem, seja por esta vida, seja pelo país ou mesmo pela casa onde vivemos. Mas pensando bem, se estamos de passagem porque ñ aproveitar o melhor que temos e podemos usufruir? Porque temos sempre de nos preocupar com as pequenas coisas?
Aliás...porque nos estamos sempre a preocupar? Acabamos por ñ viver e sim sobreviver.
Quando temos algo queixamo-nos, quando ñ temos queixamo-nos também, basicamente, estamos sempre a queixar-nos...nunca estamos contentes com aquilo que temos mas também nunca fazemos o esforço necessário para mudar as coisas. Por vezes ñ é necessário mudar nada, apenas ver as coisas de um ponto de vista diferente, olhar para aquilo que temos com outros olhos!
Vejo por mim...queria algo que acabou por me acontecer, mas agora já ñ sei se quero! Foi o que eu pedi e agora tenho, depois de ter penso que talvez fosse melhor ñ ter...nunca estamos contentes com o que temos!
Aliás...porque nos estamos sempre a preocupar? Acabamos por ñ viver e sim sobreviver.
Quando temos algo queixamo-nos, quando ñ temos queixamo-nos também, basicamente, estamos sempre a queixar-nos...nunca estamos contentes com aquilo que temos mas também nunca fazemos o esforço necessário para mudar as coisas. Por vezes ñ é necessário mudar nada, apenas ver as coisas de um ponto de vista diferente, olhar para aquilo que temos com outros olhos!
Vejo por mim...queria algo que acabou por me acontecer, mas agora já ñ sei se quero! Foi o que eu pedi e agora tenho, depois de ter penso que talvez fosse melhor ñ ter...nunca estamos contentes com o que temos!
Monday, November 19, 2007
De fora para dentro...
Depois de criar um blog de poesia e um outro ácerca das minhas aventuras por Madrid resolvi criar um novo mas com uma vertente diferente. Ñ quero que seja, mais um blog! Este vai ter um pouco de cultura, quer do meu país quer de outros, histórias reais, denúncias, frases, comentários, literatura, pensamentos, enfim, uma série de coisas um pouco mais sérias.
Espero que desfrutem dele tanto como eu vou ter o prazer de o fazer.
Para começar este blog nada melhor que uma pequena introdução sobre o meu belo país, onde se situa, a população, a bandeira, um pouco de história, enfim, informações de carácter geral. Portugal, essa bela terra á beira mar plantada. Um país muito rico em História, costumes, em Gastronomia e em tantas outras coisas como podem ver. Pode ser que assim mais pessoas venham visitar o meu belo país.
Portugal
Capital: Lisboa
População: cerca de 10,848,692 habitantes
Língua oficial: Português
Moeda: Euro
Área Total: 92,345 km²
38°46N, 9°11W
Ano de entrada na UE: 1986
Sistema político: República
Com uma fronteira tão extensa para o mar, não admira que tenhamos assistido a muitos desembarques e embarques. Por isso tornámo-nos desde há muito abertos ao mundo e à comunicação. Absorvemos gentes de variadas origens: Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos (que nos deixaram a língua que falamos), povos nórdicos e povos da Mauritânia. Apesar de tantas misturas, o nosso País é dos mais antigos da Europa. No séc. XII tornou-se independente dos outros reinos peninsulares graças ao conde Afonso Henriques que foi nosso primeiro rei por sua vontade própria. Um século mais tarde, com a conquista do Algarve, Portugal acabava de desenhar a sua fronteira continental.
Em finais do séc. XIII o rei D. Dinis criou a nossa Universidade, uma das mais antigas da Europa, e levou-a para a bela cidade de Coimbra. Nos sécs. XIV, XV e XVI fomos os primeiros europeus a navegar até África, ao longínquo Oriente e às profundezas do continente Sul Americano, donde trouxemos uma montanha de raridades. Ainda antes de prosseguirmos pela costa de África, encontrámos os arquipélagos dos Açores e da Madeira, que são parte do nosso território no Atlântico.
Depois de uma crise dinástica que nos colocou sob o trono de Espanha, em 1640 voltámos a ter um rei português porque, embora discretos, temos um grande sentido de independência. No séc. XVIII, D. João V, rei absolutista e amante das artes, mandou construir o imenso palácio-convento de Mafra, e o grande Aqueduto que conduziu a água à cidade de Lisboa. No séc. XIX, lutas partidárias enfraquecem a Monarquia, que acaba por cair em 1910, ano em que se implantou a República.
Somos parte da UE desde 1986, mas continuamos a valorizar as nossas virtudes próprias.
Com esta História, vai ver que a nossa Arte é um pouco diferente daquela que já conhece. Repare sobretudo nas manifestações que nos são peculiares: no "Manuelino", exaltação da época das Descobertas, na forma como soubemos trabalhar a arte do azulejo e no nosso Fado, canção de nostalgia.
Entre os portugueses mais conhecidos figuram Luís de Camões e Fernando Pessoa.
No Verão, durante o mês de Junho, celebram-se por todo o país festas dedicadas aos três santos, conhecidos como populares, S. António, São João e São Pedro. A dança e a música foclórica e o fado estão muito presentes na cultura portuguesa.
Cada região de Portugal tem as suas receitas tradicionais de carne e peixe, entre as quais centenas de maneiras de preparar o bacalhau, prato nacional.
in www.visitportugal.com
Espero que desfrutem dele tanto como eu vou ter o prazer de o fazer.
Para começar este blog nada melhor que uma pequena introdução sobre o meu belo país, onde se situa, a população, a bandeira, um pouco de história, enfim, informações de carácter geral. Portugal, essa bela terra á beira mar plantada. Um país muito rico em História, costumes, em Gastronomia e em tantas outras coisas como podem ver. Pode ser que assim mais pessoas venham visitar o meu belo país.
Portugal
Capital: Lisboa
População: cerca de 10,848,692 habitantes
Língua oficial: Português
Moeda: Euro
Área Total: 92,345 km²
38°46N, 9°11W
Ano de entrada na UE: 1986
Sistema político: República
Com uma fronteira tão extensa para o mar, não admira que tenhamos assistido a muitos desembarques e embarques. Por isso tornámo-nos desde há muito abertos ao mundo e à comunicação. Absorvemos gentes de variadas origens: Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos (que nos deixaram a língua que falamos), povos nórdicos e povos da Mauritânia. Apesar de tantas misturas, o nosso País é dos mais antigos da Europa. No séc. XII tornou-se independente dos outros reinos peninsulares graças ao conde Afonso Henriques que foi nosso primeiro rei por sua vontade própria. Um século mais tarde, com a conquista do Algarve, Portugal acabava de desenhar a sua fronteira continental.
Em finais do séc. XIII o rei D. Dinis criou a nossa Universidade, uma das mais antigas da Europa, e levou-a para a bela cidade de Coimbra. Nos sécs. XIV, XV e XVI fomos os primeiros europeus a navegar até África, ao longínquo Oriente e às profundezas do continente Sul Americano, donde trouxemos uma montanha de raridades. Ainda antes de prosseguirmos pela costa de África, encontrámos os arquipélagos dos Açores e da Madeira, que são parte do nosso território no Atlântico.
Depois de uma crise dinástica que nos colocou sob o trono de Espanha, em 1640 voltámos a ter um rei português porque, embora discretos, temos um grande sentido de independência. No séc. XVIII, D. João V, rei absolutista e amante das artes, mandou construir o imenso palácio-convento de Mafra, e o grande Aqueduto que conduziu a água à cidade de Lisboa. No séc. XIX, lutas partidárias enfraquecem a Monarquia, que acaba por cair em 1910, ano em que se implantou a República.
Somos parte da UE desde 1986, mas continuamos a valorizar as nossas virtudes próprias.
Com esta História, vai ver que a nossa Arte é um pouco diferente daquela que já conhece. Repare sobretudo nas manifestações que nos são peculiares: no "Manuelino", exaltação da época das Descobertas, na forma como soubemos trabalhar a arte do azulejo e no nosso Fado, canção de nostalgia.
Entre os portugueses mais conhecidos figuram Luís de Camões e Fernando Pessoa.
No Verão, durante o mês de Junho, celebram-se por todo o país festas dedicadas aos três santos, conhecidos como populares, S. António, São João e São Pedro. A dança e a música foclórica e o fado estão muito presentes na cultura portuguesa.
Cada região de Portugal tem as suas receitas tradicionais de carne e peixe, entre as quais centenas de maneiras de preparar o bacalhau, prato nacional.
in www.visitportugal.com
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